Iago Montecchio, 36 anos, doutor em filosofia, tradutor, filólogo e crítico de artes, enxadrista e exímio violinista, apreciador de Bach, Vivaldi, Lizst e Chopin, apaixonado pela filosofia de Schopenhauer e Nietzsche, adepto do silêncio e do isolamento, aderiu por viver sozinho, sem grandes alardes, longe da vida social e em perfeita sintonia com a solidão, sentimento esse que ele acha necessário para a evolução do seu pensamento. Ironicamente descendente da linhagem dos Montecchio, família nobre de Verona, conhecida pela grande tragédia sucedida com Romeu, em virtude de um relacionamento complicado. No entanto, hoje, vive um momento muito delicado, onde sua filosofia de vida e linhas ideológicas têm sido fortemente atacada por uma ardente paixão nutrida pela bela jovem, Elisa Sulivan. Paixão e amor sempre foram sentimentos bastante controversos para este, sendo que já escreveu inúmeros ensaios criticando tais sentimentos e hoje vive um grande dilema, entre aderir ou não ao que têm no coração. Sentimentos esses que o tem feito gastar o seu tempo com literatura, estudando principalmente Shakespeare, Goethe, Lord Byron, e Pablo Neruda.
